Review – Wolfenstein II: The New Colossus (Switch)

Mate nazistas em todos os lugares

Aqui no Geeks United nós já falamos um pouco sobre Wolfenstein II: The New Colossus, portanto não tem muito o que falar da história por aqui de novo. Se quiserem dar uma lida, confiram a análise feita pela Letícia Motta quando o jogo lançou. Aqui o foco será destrinchar um pouco da versão de Switch do game que, assim como DOOM, mostrou que o console da Nintendo não foi feito apenas para jogos da empresa.

O passado de versões para consoles de Big N é um pouco nebuloso, com alguns títulos no Wii que tinham suas modificações bem particulares para se encaixar, por exemplo, nos controles de movimento. Na época, Dead Space ganhou Dead Space: Extraction, onde o terror apresentado na série principal deu lugar à um shooter sob trilhos genérico e chato. Porém, a Bethesda mostrou que o Switch tem potencial para aguentar os seus títulos, desde Skyrim até o atual Wolfenstein II: The New Colossus. 

Pode parecer estranho no início, mas os controles ficam confortáveis em pouco tempo. Em alguns momentos, o gatilho direito do console (ZR) pode não aparecer adequado para tiroteios mais frenéticos, pois a resposta do botão é mais rígida. O controle com o Joy grip é a melhor de jogar Wolfenstein II: The New Colossus, pois é o que mais se aproxima de outros consoles.

É claro que a qualidade gráfica do Switch para um título como este não será igual de outras versões, mas isto não afeta a experiência. O visual menos aprimorado não significa que os assets sejam monstruosidades, apenas são texturas menos realistas. O problema nesta questão é que alguns cenários são afetados por um névoa que impede de enxergar muito longe. No modo portátil do Switch, este fator causa um pequena dor de cabeça depois de muitas horas de jogo.

Wolfenstein II: The New Colossus para Switch prova que um jogo é mais do que o esplendor gráfico que os consoles concorrentes podem oferecer. Afinal, o que pode ser melhor que matar nazistas em qualquer lugar que você quiser?

Kaio Augusto

Uma pilha gigante de referências. Perdido entre produções orientais e ocidentais, seja nos games, música,literatura, cinema ou quadrinhos. Gasta horas pensando em aventuras de RPG de mesa, teorias malucas ou apenas o que fazer em seguida.