Review – SOS

Um battle royale num reality show!

Não é mais novidade que os jogos no estilo battle-royale conquistaram grande parte dos jogadores que optam pelo multiplayer. SOS é um dos mais recentes games de ação para 16 jogadores em que cada participante é um membro de um reality show fictício, semelhante a um survivor game. O jogador basicamente pode ganhar partidas ao entrar em uma ilha, encontrar uma das três relíquias e depois escapar com ela em um helicóptero, ao ativar um sinalizador.

Como em outros jogos do gênero como PUBG e Fortnite, SOS depende muito da maneira que você decide jogar. O game está vinculado à uma plataforma integrada chamada Hero e a ideia é que os jogadores possam transmitir seu jogo, dando aos espectadores a chance de avaliar seu desempenho com reações como ”emojis” e votar em quais materiais serão lançados no próximo lançamento.

Além do matchmaking tradicional, a pontuação no jogo pode colocá-lo com personalidades populares, ou com pessoas com as quais poderá ter jogado anteriormente, criando artificialmente “episódios” emocionantes para os telespectadores que já se familiarizaram. O jogador deve ser capaz de construir sua fama, sendo o grande responsável por sua notoriedade.

Muito além do sistema ”Hero” e  ”Fame”,  SOS pode ser bastante divertido, principalmente nos momentos iniciais e nas batalhas.  Diferentemente dos outros jogos populares do gênero, o jogador pode, por exemplo,  fazer alianças para formar uma equipe no meio da partida, não necessariamente em um lobby pré-jogo, e há  uma ideia sendo explorada de que a batalha real onde “ser o último vivo” pode não ser a única condição de vitória.

De forma geral, SOS é um game battle royale bastante interessante. O gráfico é bem elaborado e otimizado, e a comunicação, como na maioria dos jogos desse tipo, se faz bastante necessária para alcançar a vitória, além de ter que conseguir as melhores armas e manter itens de cura para lidar com os monstros que guardam as relíquias. O grande problema, no entanto, é que não há um servidor destinado ao público brasileiro, o que acaba prejudicando as pessoas que não falam inglês.

SOS já está disponível para PC.

Letícia Motta

Huge nerd. Apaixonada por eSports, JRPG's e ficção científica. Passa as horas vagas nos videogames e PC.