Crítica – O Chamado 3 (Rings)

Podia ser 10 minutos mais curto

O terceiro longa da franquia “O Chamado” se passa alguns anos após o término do segundo filme e nos traz a história de Julia (Matilda Lutz “Crossing Lines”) e Holt (Alex Roe “A Quinta Onda”), que embarcam em uma jornada para descobrir a origem dos poderes da fita que mata quem assiste após sete dias. O Elenco também conta com alguns atores de renome, como Johnny Galecki (“The Big Bang Theory”) e Vincent D’onofrio (“Daredevil”), que deram uma boa estrutura para o filme.

O Diretor F. Javier Gutiérrez (“Tres Días”) nos dá um filme com jumpscares bem trabalhados, que não focaram no aspecto de terror e não foram precedidos por músicas tensas, deixando o espectador positivamente surpreso em alguns momentos, mas mesmo assim nos dando a impressão de que talvez o filme por si só não agradaria e se fez necessário de sustos para manter a audiência cativada. Apesar de alguns pontos negativos, também tivemos alguns elementos adicionados ao terceiro filme foram bem interessantes, o “grupo da Samara” foi um toque inesperado que deu um aspecto mais envolvente ao longa.

Infelizmente o terceiro filme da franquia acaba por desprezar a história do segundo segmento, mas se ignorarmos esses pontos desconsiderados, o longa nos deixa relativamente satisfeito com a origem dos poderes da tão temida fita e dos poderes da Samara. As últimas cenas deixam uma abertura para uma possível continuação que não é necessária, já que saímos satisfeitos com a história como um todo, e uma continuação não faria sentido.

O Chamado 3, infelizmente acaba sendo só mais um filme de terror que teve sustos relativamente bem posicionados e bem trabalhados, a ida ao cinema só se faz necessária se você gostar e achar que filmes de terror devem ser assistidos nos cinemas, senão, o longa seria tão bem aproveitado em casa.

A Samara já pode ser visitada nos cinemas.

Texto por Kiki Azuma

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.