Crítica – Mazinger Z Infinity

Como uma continuação do anime, funciona bem e não decepciona em nada os fãs

Mazinger Z é uma série de anime e mangá dos anos 70 e foi pioneiro em introduzir os famosos mecha (robôs gigantes) pilotados por humanos. O longa é como uma sequência do anime, para celebrar 45 anos de seu lançamento. Vale citar que o filme é feito principalmente para fãs do anime, uma vez que começa sem explicar acontecimentos anteriores. Portanto, quem acaba assistindo sem saber do anime, muito provavelmente não entenderá muita coisa ou achará confuso.

Dito isso, o filme começa mostrando Kabuto Kouji dez anos depois de ter salvo o planeta. Kouji agora trabalha como pesquisador em um laboratório enquanto sua namorada, Yumi Sayaka, é a diretora do local. Durante uma visita de amigos ao casal, eles são atacados por capangas do Doutor Hell, que já fora derrotado anteriormente. Com a volta do Dr. Hell, eles são obrigados a voltar à linha de batalha.

O enredo do filme é bem simples: Dr. Hell, mais uma vez, quer destruir o mundo e Kouji precisa salvar a tudo e a todos.  Apesar de simples, é bem interessante como mostram o Japão Moderno comparado com o Japão dos anos 70, o que faz o filme funcionar bem, apesar da previsibilidade.

Como é de lei quando há robôs gigantes envolvidos, há diversas cenas de ação fantásticas. As lutas são bem dinâmicas e há ataques vindos de todos os lados possíveis. Dá até para se perder com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo durante as lutas.

Sobre o CG, enquanto os personagens são desenhados em 2D, as batalhas dos mechas estão em 3D. Apesar de causar uma certa estranheza e ser um problema comum com os animes que envolvem robôs atuais, o design dos mechas é impecável, com detalhes vívidos e impressionantes, mas sem perder aquele ar de “clássico”.

Como uma continuação do anime, funciona bem e não decepciona em nada os fãs. Como um filme de entretenimento descompromissado, já não funciona tão bem, já que, como citado anteriormente, é um filme feito para os fãs.

Mazinger Z Infinity estréia dia 7 de junho nos cinemas.

Texto por Bruno Shepard

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.