BGS 2016 – Playstation lotado de filas com grandes games em seu estande

Contando com uma grande novidade, o Playstation VR

thelastguardian4

Continuando as aventuras na BGS deste ano temos o estande da PlayStation, onde muitos estavam ansiosos e doidos para jogar apenas dois jogos: Horizon e The Last Guardian, a parte triste foi que apenas o Horizon estava disponível para o público e imprensa jogarem, mas a verdade é que a gente já se contenta com que o a gente tem, não é mesmo? Então sem mais enrolação, vamos ao que interessa!

Horizon: Zero Dawn
De longe um dos jogos mais aguardados do PS4, Horizon mistura elementos de RPG com Ação, conta a história de Aloy, uma caçadora destemida e corajosa que se utiliza de sua agilidade e destreza para caçar os monstros robóticos, o cenário é como se fosse um passado pós-futurista, onde aparentemente as máquinas reinaram sobre a humanidade e os que vieram depois não fazem a menor ideia do que tenha acontecido. Por ser um dos dez primeiros a chegar à fila, tivemos uma experiência onde os funcionários da PS que ficam naquele estande, nos preparam um vídeo onde usamos fone de ouvido para escutar, era a demo que estava presente na E3 deste ano com um locutor brasileiro no fundo narrando a história da personagem e nos contextualizando sobre o que se passa o jogo. Passado o tempo do vídeo, nos deu a entender que jogaríamos a mesma demo apresentada no vídeo, o que não aconteceu mas tudo bem porque não fazia muita diferença pra ninguém. Vamos aqui então ao primeiro problema de Horizon, que particularmente acho que não foi apenas comigo que é a confusão dos botões, são MUITOS botões que fazem inúmeras coisas diferentes, o que pode me atrapalhou de início porque não sabia exatamente qual botão fazia tal comando, onde diferentemente de outros jogos vistos na BGS, davam dicas na tela.
Depois de tomar um 7×1 dos comandos, o jogo ficou mais fácil e prazeroso, a demo disponibilizou muitas armas e não ficou claro o que cada arma fazia, tirando aquelas que já tinham sido mostradas em demos anteriores. Não é um jogo ruim, mas esse esquema dos comandos é uma coisa que precisa ser vista e revista com cautela. Desenvolvido pela Guerrila Games e exclusivo do PS4, Horizon: Zero Dawn tem seu lançamento no dia 28 de Fevereiro de 2017.

Detroit: Become Human
Vou dizer que era um jogo que sinceramente não esperava muita coisa, até porque nenhuma gameplay tinha sido mostrada anteriormente, mas foi aí que eu caí do cavalo e fiquei pianinho.
Detroit: Become Human é um thriller policial futurista que aparentemente contará o embate entre androides e humanos, por um lado temos os androides que estão começando a questionar a sua existência enquanto máquina e pessoa, e do outro lado temos os humanos que aparentemente não estão gostando desta ideia. Na coletiva da PlayStation, um dos produtores da Quantic Dream, a mesma responsável por jogos como Heavy Rain e Beyond: Two Souls nos mostrou um gameplay de jogo apresentando um dos personagens chamado de Connor, um androide que é negociador de reféns. Nesta coletiva, os produtores deram uma ênfase grande em dizer que todas as escolhas feitas neste jogo trarão uma mudança de vida drástica ao decorrer da história e que ela muda conforme suas escolhas são feitas, assim como o jogador tem inúmeras possibilidades de se resolver uma mesma cena.
No começo do jogo percebemos algo escrito do lado esquerdo do personagem que traduzido do inglês se chama Taxa de Sucesso, que indica a porcentagem de sucesso que a missão pode ter ou não dependendo das escolhas que você toma, é um dos poucos jogos de PS4 que vejo utilizarem o Touch Pad do controle e por isso acaba sendo muito interativo com o jogo. O produtor jogou duas vezes a mesma cena, uma mostrando como seria a missão falhada e outro como missão sucedida, onde a quantidade de pistas que você acha podem ser agravantes para o sucesso da missão ou não. Outra novidade interessante no jogo é uma habilidade chamada Tempo da Mente, onde você pode reconstruir uma cena para entender melhor o que aconteceu, te dando mais pistas e assim aumentando a taxa de sucesso. O produtor disse também que independente da falha ou sucesso da missão, ela pode ter tanto uma consequência boa ou ruim no futuro, não necessariamente dizendo que se você falhar numa missão, a sua consequência será ruim e assim por diante. É um jogo extremamente emocional, com certeza irá mexer com quem jogar. Detroit: Become Human é exclusivo para Ps4, ainda está em desenvolvimento.

The Last Guardian
Não sei nem o que falar, só sentir, depois de sete anos em desenvolvimento, depois do trailer maravilhoso que saiu na E3 deste ano, finalmente poderemos jogar. Muitos de nós já estávamos tratando esse jogo como se fosse um mito, uma lenda, assim como muitos falam sobre Half-Life 3.  O jogo fala basicamente sobre a amizade incomum entre um garoto e uma fera anciã comedora de homens chamada Trico, que parece uma mistura de cachorro com um pássaro e será basicamente um precisando da ajuda do outro em determinadas partes do jogo.
Na coletiva, foi mostrada uma parte os primeiros quarenta minutos do jogo, onde o nosso personagem acorda numa caverna com o corpo cheio de marcas ao lado da fera toda acorrentada e machucada. Após tirar uma estaca da perna da criatura, dar de alimentar e soltar as suas correntes, se ganha confiança do animal e passando a percorrer o resto da caverna. A inteligência artificial de Trico é impressionante, por mais que você tenha a confiança e amizade dele, não significa que se você chamar ela virá imediatamente, nas duas vezes em que isso aconteceu ela estava tirando uma soneca, uma coisa que o produtor tirou sarro no momento. Foi apresentado uma espécie de espelho, que se apontado para uma parede de madeira faz com que a quimera solte raios pela ponta de sua cauda, dando acesso a outras partes do jogo. The Last Guardian tem o mesmo diretor de Shadow Of The Colossus e ICO, por isso as inúmeras semelhanças de cenário.
A amizade improvável entre um garoto e o último guardião chegará exclusivamente para PS4 no dia 25 de outubro de 2016.

Texto por Alexandre Rodrigues

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.