Anime Friends 2018 – Bandai Namco marcou presença com novidades da E3 2018

Jogos como Soul Calibur VI, rodando em máquinas com GeForce 1080 Ti

A 15ª edição do Anime Friends, que aconteceu no último fim de semana prolongado, em São Paulo, reuniu mais de 50 mil fãs e admiradores dos quadrinhos, mangás, jogos e animes, movimentando mais de R$ 15 milhões. Mais de 70 atrações nacionais e internacionais, entre bandas, cosplayers, cantores, estrelas de Kawaii Metal e de Tokusatsu, fizeram a festa da galera que lotou os 32 mil metros quadrados de evento. Ao todo, foram mais de 35 shows e mais de 60 painéis, palestras e workshops somados.

Lá, estivemos no estande da Bandai Namco testando as demos diretamente da E3 como, Jump Force, Code Vein, My Hero One’s Justice e Soul Calibur VI. Confira abaixo o que achamos de cada um deles e o que esperar:

Code Vein

A Demo de Code Vein trouxe o que todos esperavam, um Dark Souls com gráficos de anime. Nele é apresentado um mundo pitoresco onde o jogador e seu parceiro AI enfrentam criaturas tão bizarras quanto o mundo. Foi possível utilizar uma arma de uma mão e outra de duas, cada um traz um estilo totalmente diferente a se seguir, uma vez que gastam quantidades de Stamina diferente. A mecânica do jogo pareceu tem truncada em comparação com o ultimo jogo da série Souls, golpes e cambalhotas duras atrapalham um pouco ao enfrentar o Boss ou grande quantidade de inimigos na área.

Foi possível notar também que o personagem possuí oito habilidades diferentes a serem usadas, cada uma com buffs diferentes, seja para ele ou o aliado. O HUD do jogo chega a ser bem poluído e um tanto quanto confuso, seja em questão da Vida e Stamina quanto das habilidades e equipamentos.

O jeito é esperar parar ver se melhoram algumas coisas, uma vez que Code Vein foi adiado para 2019.

Jump Force

Relembrando os bons tempos de D.O.N., Jump Force sai um pouco da vertente de Smash Bros. e vem com uma arena em 3D estilo Naruto. A Demo tinha somente alguns heróis disponíveis para jogar como Zoro, Freeza, Goku, Luffy, Naruto e Sasuke, mas mesmo assim deu pra sentir um belo gosto do que vem por aí. O jogo traz cenários realistas em campos abertos ou até mesmo cidades, enquanto os personagens parecem Action Figures animados de tão definidos que são.

Os controles são simples e trazem a mecânica de combo automático, algo que anda bem frequente nos últimos jogos de luta lançados, mas não deixa de ser ruim. Os efeitos dos poderes são sensacionais e cheio de cores e explosões. A movimentação é rápida e a dependendo, a partida pode acabar em um instante. São disputadas partidas com equipes de três, podendo haver troca entre eles, mas todos compartilham uma barra de vida.

Este jogo promete bastante e talvez haja um modo história a vir por aí, dando um motivo do porque estarem juntos naquele universo.

My Hero One’s Justice

Entrando na febre de todos do anime de Boku No Hero Academia, a Bandai Namco está para lançar ainda neste ano o My Hero’s Justice, jogo baseado no mesmo. Na Demo disponível no Anime Friends 2018, é possível notar que bebe da fonte dos jogos do Naruto, com arena 3D livre para andar e explodir tudo. Diferente dos outros jogos de luta da Bandai, neste os parceiros não trocam, é escolhido o lutador principal e outros dois assistentes, somente. Não há barra de “mana/chakra”, somente cooldown das habilidades, e uma vez que uma barra é preenchida é possível soltar o golpe especial do personagem.

Com uma grande quantidade de personagens disponíveis, já conhecidos e adorado por todos, o jogo não foge do visual de jogos de anime, não que isso seja ruim, é claro. Mecânica simples e com combos automáticos, certos momentos ocorrem tantas coisas e efeitos especiais que os jogadores se perdem no que fazem e o que está acontecendo ali naquele momento. Não é um jogo que surpreende tanto, mas talvez possa agradar mais os fãs do anime.

Talvez o jogo tenha um modo história contando o que ocorre no anime/mangá.

Soul Calibur VI

Uma das ressurreições mais esperadas do ano esteve lá com uma Demo bem completa, com grande acervo de personagens e cenários, tendo Geral e Yoshimitsu marcando presença. A mecânica não foge dos jogos anteriores da franquia, mantendo combos e golpes especiais o mesmo de sempre, mas com alguns adicionais. Neste jogo foi adicionado o modo “Clash” que funciona como se fosse um pedra, papel, tesoura. Quando ativado esse modo, em câmera lenta, os jogadores decidem qual botão apertar a seguir, podendo ser golpes ou movimentos, caso haja empate, continua até alguém desviar ou desferir o golpe.

O visual do jogo está formidável, tanto dos personagens quanto dos cenários. Belas paisagens compõem a arena mortal entre os lutadores. Soul Calibur VI esteve lá com computadores compostos de placas GeForce 1080 Ti da NVIDIA, garantindo a melhor performance e visual já visto. Não houve problema algum durante o gameplay em questão de quedas de fps.

Soul Calibur VI está valendo muito a pena e seu modo história implementará boas horas de gameplay.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.