Crítica – Um Limite Entre Nós (Fences)

Extremamente denso, e intenso, mas excelente!

O novo drama “Um Limite Entre Nós”, dirigido e atuado por Denzel Washington é a adaptação de uma peça de teatro escrita por August Wilson, que acompanha a vida de Troy Maxson (Denzel Washington, “O Livro de Eli”), sua esposa (Viola Davis, “O Esquadrão Suicida”) e sua família pelo cotidiano de suas vidas e suas batalhas nos anos 1950. O longa está indicado em quatro categorias para ganhar o Oscar 2017, incluindo “Melhor Filme”, “Melhor Adaptação”, “Melhor Ator” e “Melhor Atriz Coadjuvante”, e espera-se que ele ganhe em pelo menos uma categoria, já que o longa é de excelente execução e atuações impecáveis.

Um Limite Entre Nós é extremamente intenso e envolvente, que faz jus ao tema abordado e à época escolhida para acompanhar a trama, e por isso, acaba ficando pesado demais em alguns momentos, mas a dinâmica entre a família acaba por nos fornecer um alívio, quase cômico, que nos ajuda a compreender o longa de uma forma melhor.

Denzel Washington nos entrega com perfeição a história de um homem de família descontando suas frustrações da vida em sua esposa e filho. E Viola Davis como coadjuvante, definitivamente merece o oscar pela sua atuação espetacular, ela consegue nos transportar para o papel da mulher que faz tudo por sua família, inclusive assimilar com graça os abusos do marido.

Um Limite Entre Nós merece ser assistido no cinema, por ser uma obra de grande porte, indicada para prêmios pela academia, e com certeza é um ótimo filme, mas provavelmente não será aquele longa que ficaremos ansiosos para assistir toda vez que passar pelas redes de TV à cabo.

Um Limite Entre Nós estreia no dia 02 de Março nos cinemas de todo o Brasil.

Texto escrito por Kiki Azuma

Otto

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