Crítica – Covil de Ladrões

Filme tem foco nas histórias reais do submundo do crime de Los Angeles e não no “lado Hollyoodiano”

Covil de Ladrões é um thriller de ação dirigido por Christian Rudegast (Invasão a Londres) e escrito em conjunto com Paul Schering (idealizador de Prison Break) é uma saga de crimes que ocorre em Los Angeles, fazendo com que uma das maiores e mais bem sucedidas gangues de roubo a banco do estado e a unidade de elite ao combate ao crime tenham suas vidas indiretamente, e muitas vezes diretamente, conectadas.

No elenco, nomes fortes e bem conhecidos, como Gerard Butler (300), O’Shea Jackson Jr. (Straight Outta Compton), Pablo Schreiber (13 horas), Cooper Andrews (The Walking Dead), Evan Jones (O livro de Eli), 50 cent, entre outros. O filme se inicia mostrando as estatísticas  impressionantes dos assaltos a bancos que ocorrem em Los Angeles por minuto, horas, dias e meses ao longo de um ano, concluindo que Los Angeles é a capital mundial de assaltos a banco e, com isso, a trama se desenrola, partindo de um ataque violento, inicialmente sem propósito, a um carro forte vazio.

Ray Merriman (Pablo Schreiber) é chefe de uma gangue que quer fazer um assalto perfeito, e considerado impossível, ao Banco Federal, um banco localizado no centro da cidade que nunca foi roubado. Para impedir isso, temos Big Nick (Gerard Butler), líder da unidade de combate ao crime, cujo trabalho é deter a gangue. Como bartender recrutado para ser o motorista e uma das maiores surpresas do filme, temos Donnie Wilson (O’Shea Jackson Jr.), também parte da gangue, temos  Levi Enson Levoux (50 cent), Bo Bosco Ostroman (Evan Jones) e Mack (Cooper Andrews), que não participa diretamente do roubo, mas tem um papel importante a cumprir nos “bastidores” do crime. Butler, como de costume, faz o papel de “macho alfa bad boy”, não seguindo as regras e fazendo o que for preciso e do seu jeito para ter o trabalho feito. Apesar de todos os personagens serem bem apresentados, nem todos tem papéis muito expressivos, como por exemplo 50 cent, que possui pouquíssimas falas.

No decorrer do filme, percebe-se que a coisa não é tão simples como “caras maus” contra “caras bons” e tanto o lado dos ladrões quanto o lado corrupto da polícia é abordado.

Há vários momentos clichês dignos de filmes de ação: perseguições, violência, fugas e, obviamente, tiros para todo lado e, em dado momento, o filme pode ser considerado enfadonho por ter uma duração de 2 horas e 20 minutos e cenas um tanto confusas. Porém, vale frisar que o filme possui alguns momentos um tanto surpreendentes, que fogem do convencional e deixam o espectador sem saber em quem confiar. Os destaques de atuação vão para Gerard Butler – que tem momentos impecáveis ao estilo Rei Leônidas em 300 -, como um líder que nunca vacila, e para O’Shea Jackson Jr., que surpreende com seu personagem.

Outro ponto positivo é a trilha sonora, a qual deixa as cenas de ação mais empolgantes e quebra um pouco a monotonia dos clichês.

Covil de Ladrões teve um orçamento estimado em 57 milhões de dólares e já possui a confirmação de uma sequência em desenvolvimento, contando com a volta de Buter e 50 cent.  O longa estreia dia 5 de Abril nos cinemas.

Texto por Louise Minski

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.