Review – Tales of Zestiria

Não tem como não amar todos os personagens e sua história

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Tales of Zestiria conta a história de uma força maligna invisível conhecida como Malevolence que está se espalhando pela região, corrompendo o mundo e enfraquecendo a humanidade. O jogador embarcara em uma épica jornada no papel de Sorey, um jovem aventureiro de coração puro cujo destino é se tornar The Shepherd, um indivíduo de grande poder que pode banir a Malevolence de uma vez por todas.

Tales of Zestiria começa contando a história da Lenda dos Pastores (Legend of The Shepherds), falando sobre a função dos Pastores e que sem um a Malevolence encobriu o mundo, assim, introduzindo o jogador a história e o que está por vir no jogo. Logo após e apresentado o protagonista do jogo, Sorey e seu melhor amigo Mikleo, um Seraphim com poderes de água, explorando um templo onde conta sobre a famosa Lenda.

Seraphim são espíritos em forma de pessoas que os seres humanos acreditam, mas uma vez que esse Seraphim não é mais puro, a Malevolence toma controle e ele se transforma em um Hellion, um espírito corrompido, isso pode acontecer com humanos também. Somente pessoas com habilidades especiais conseguem enxergar tanto os Seraphim quanto os Hellions.

Comparando com os últimos jogos da franquia Tales of, o sistema de combate de Tales of Zestiria está bem mais dinâmico e fluido, principalmente com um novo sistema de combinações com os aliados durante o combate. Sorey tendo sua habilidade de se comunicar com os Seraphim lhe da a liberdade de se fundir com alguns, ganhando novas habilidades e com golpes e técnicas ainda mais fortes.

Já em quesito inventário, armas e habilidades, não é algo que difere tanto dos outros jogos da franquia. É possível fundir os equipamentos iguais, aumentando seus status e liberando novas habilidades passivas, cada personagem tem sua habilidade passiva chamada de Talentos de Suporte, que acontece fora de batalhas e o jogador pode escolher como, fazer itens para cura, encontrar baús, encontrar pontos de observações e muitos outros.

Uma novidade é a Página de Habilidades, que de acordo com o seu equipamento, é possível liberar habilidades bônus que dão uma grande ajuda no combate como, Artes e combos diferentes que dependendo da fraqueza do inimigo, seja água, ar, terra ou até mesmo fogo o dano será severo.

Como qualquer jogo da franquia, Tales of Zestiria tem personagens que são totalmente amáveis ou totalmente odiáveis. Com todo o seu carisma e momentos badass, muitos chamam a atenção desde o primeiro momento em que são introduzidos no jogo. Zaveid é um bom exemplo disso, já Edna, uma Seraphim de Terra, me arrancou muitas risadas e roubou muitas vezes a cena com seu sarcasmo e franqueza. Ao decorrer da história, você só percebe que muitos são puro amor como, Alisha e Lilah, e outros são realmente puro ódio como Heldalf.

Tales of Zestiria é um jogo que eu recomendo muito tanto para quem é fã da série quanto para quem não conhece ou nunca jogou, pois cada jogo conta uma história diferente sem ser segmentada. A não ser que realmente tenha uma continuação como Tales of Xilia 2, o que não é o caso. Um jogo com uma arte muito linda tanto em 3D quando nas cenas em anime, e uma trilha sonora realmente agradável e viciante. E para terminar deixo aqui a música tema da versão japonesa de Tales of Zestiria que é extremamente viciante e empolgante.

 

Tales of Zestiria já está disponível para PC, Playstation 3, Playstation 4, Xbox One, Xbox 360. Embarque nessa aventura e se torne o Shepherd e livre o mundo da temível Malevolence.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.