Review – Monster Hunter World: Iceborne

Está na hora de ser um mestre caçador

O frio e a neve são elementos muitas vezes usados na cultura pop para demonstrar um ambiente hostil. Sejam nas montanhas mais altas do mundo, como em histórias do Everest, ou até a luta contra animais selvagens como em The Grey, a mensagem é sempre a mesma: Homem VS Natureza. Monster Hunter World: Iceborne se aproveita dessa ideia para mostrar ao jogador que se ele quiser sobreviver ao novo mundo, ele terá que ser mais forte.

A história de Monster Hunter World: Iceborne começa logo após o final de campanha do jogo base. A quinta frota descobre um comportamento estranho nas Legianas, uma das criaturas de gelo do game. Ao ir investigar o que está acontecendo, o protagonista acaba descobrindo a existência de uma nova ilha onde a frota pode se estabelecer, porém, terão que aprender a lidar com as criaturas dessa nova região. Além disso, o jogador terá que resolver o problema de um novo dragão ancião conhecido como Velkhana.

Conteúdos pós-jogo eram mais comuns em épocas da geração passada, quando os DLCs ficaram mais populares, porém, atualmente eles deram lugar aos conteúdos que podem ser acessados a qualquer momento. O interessante é que Monster Hunter World: Iceborne foi feito para os jogadores que desejavam ainda mais desafio em suas caçadas. Por só poder acessado após o final da campanha original, Iceborne funciona é uma evolução natural do jogo base.

O Master Rank deixa as criaturas, tanto antigas como as novas, mais desafiadoras e resistentes. A caçada exige que o jogador esteja no seu melhor em todos os sentidos, dominando a arma que escolheu usar e conhecendo os itens necessários para se sair bem das diferentes situações.  Falando em armas, todas ganharam novos ataques. Os golpes não são especiais ou a salvação contra monstros mais difíceis, mas essa adição aumenta ainda mais a fluidez de alguns combos, como o da insect glaive e da long sword, além de garantir mais mobilidade para os usuários de armas de longa distância. Além disso, os equipamentos ganharam novos visuais são um incentivo e tanto para passar horas e horas caçando o mesmo monstro.

Outra novidade de Monster Hunter World: Iceborne foi a clutch claw. Esse equipamento permite que o jogador se prenda a um monstro e utilize uma sequência de ataques. Aprender a usar esse a clutch claw não é essencial, mas é um facilitador de vidas que os caçadores vão começar o jogo de novo só para poder aproveitar essa maravilha desde o início.  Não se pode falar de Monster Hunter sem falar, bem, de monstros.

Algumas novas criaturas que chegam em Monster Hunter World: Iceborne são velhos conhecidos dos fãs da série, como Tigrex e Nargacuga, sendo muito divertido encontra-los, agora com sprites refeitos e mais bonitos. A grande estrela, sem dúvidas, é Velkhana, monstro introduzido nesta expansão. O novo dragão ancestral tem uma luta desafiadora e os poderes de gelo farão o jogador suar a armadura para conseguir caçá-lo.

Monster Hunter World: Iceborne melhora o que já era bom. O conteúdo chega para mostrar que esse é só o começo e que a Capcom tem nas mãos a chance de fazer um game as service por muitos anos com Monster Hunter World. E não se preocupe, após algumas horas, o Master Rank até que fica bem tranquilo.

Nota 10/10 rabadas da Velkhana na cara.

Kaio Augusto

Uma pilha gigante de referências. Perdido entre produções orientais e ocidentais, seja nos games, música,literatura, cinema ou quadrinhos. Gasta horas pensando em aventuras de RPG de mesa, teorias malucas ou apenas o que fazer em seguida.