Review – Dead Cells

Um roguelite-metroidvania frenético e bonito

Jogos roguelite com elementos de punir o jogador ao morrer, trazendo fases e inimigos aleatórios é o que não falta hoje em dia. Muitos saem da tangente e conseguem agradar ao público com novas mecânicas, visuais ou estilo. Dead Cells conquistou seu público com os três. Desenvolvido pela Motion Twin o jogo traz uma mecânica do renascente gênero metroidvania. Implementado com roguelite e morte permanente, o jogo traz ótimos visuais e um estilo de combate frenético e fluido. Inicialmente em Early Access, com apoio da comunidade, Dead Cells foi se aprimorando a cada atualização até finalmente ser lançado sua primeira versão oficial.

O jogo não entrega muita coisa de seu enredo, tudo que sabemos é que o jogo se passa em uma ilha e o protagonista é denominado de Prisioneiro, um corpo humano decapitado que é possuído por uma geleia de planta mutante no lugar da cabeça. Após obter o corpo, seu objetivo é fugir daquela prisão, mas como sempre, não é uma tarefa fácil para o jogador, além de muitos inimigos, NPCs bizarros e caricatos são encontrados durante a jornada que ajudam nosso protagonista com melhorias de equipamentos e habilidades

Dead Cells traz uma vasta gama de armas e habilidades, é preciso jogar varias vezes para acabar encontrando todas. As combinações que o jogador pode fazer com todas elas são várias, desde congelar inimigos e executar com uma espada até prendê-lo em uma armadilha e matar a flechadas. Dependendo da preferência do jogador, é possível equipar o Prisioneiro da maneira mais confortável possível, pelo menos até morrer.

Os inimigos vêm de vários formatos e tamanhos, alguns pequenos podem ser mais mortais do que alguns brutamontes, portanto, é bom ter cuidado e não subestimar nenhum. As habilidades obtidas são bem complicadas de desbloquear, uma vez que necessárias várias jogatinas para adquirir a quantidade de tokens que precisa.

Dead Cells traz um belíssimo visual, com sua arte inspirada em Binding of Isaac, mas com uma paleta de cores mais viva e colorida, harmonizada com os cenários, backgrounds e personagens. Sua trilha sonora se destaca e mescla bem com os momentos vividos dentro do jogo, tanto durante o combate quanto na salinha melhorando habilidades.

Apesar de terem poucos personagens para se interagir, são carismáticos e cada um tem sua certa graça por trás, seja pelo seu design ou modo de falar. Com isso a tradução em português tem seu destaque em localizar expressões e modos de escrever certar palavras.

No geral, Dead Cells é um ótimo jogo para se passar horas e horas jogando. Com seu gameplay rápido e fluído, ele  não traz momento tedioso algum. Seu visual agrada bastante e seu sistema de stream onde os espectadores alteram o jogo enquanto ele acontece traz uma experiência bem interessante.

Dead Cells está disponível para PC, PS4, Nintendo Switch e Xone.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.