Crítica – Capitão América: Guerra Civil

Durante o filme ou você é #TeamHomemAranha ou #TeamPanteraNegra

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E então chegamos aqui pra um dos filmes, se não o mais esperado do ano pelos fãs, acompanhando esse trem da ansiedade que estamos desde a aparição mágica do pós-créditos do trailer que você provavelmente sabe qual estou falando.

Capitão América: Guerra Civil se passa após os acontecimentos de Era de Ultron, onde todos os vingadores unidos e bonitinhos fazendo o que sabem fazer de melhor, salvar o mundo. Wanda, Viúva Negra, Falcão e Capitão América estão em uma missão que acaba saindo do controle e matando alguns civis. Isso faz com que a ONU comece a pensar nas ações dos Vingadores, levando em conta suas missões anteriores, e crie o Tratado de Sokovia. Esse tratado, no longa, visa como um tipo de sistema de prestação de contas com o governo por suas ações e os heróis serão comandados pelo governo quando e apenas for necessário, porém a discordância dos termos acaba criando uma cisão, o #TeamCap e o #TeamStark.

Unidos Venceremos

Nesse filme temos um Tony Stark amargurado, que procura algum tipo desesperado de redenção por suas atitudes no passado. Ele encontra nesse tratado uma forma de compensação pelo o que ele já fez de errado com o mundo. Logo depois temos um dos principais personagens para essa nova trama,o príncipe de Wakanda T’Challa, que se vê obrigado a assumir a identidade do protetor de seu país, o Pantera Negra. Por último e não menos importante temos o nosso teioso, Peter Parker, interpretado por Tom Holland que fez a versão criança do Magneto em X-Men: Primeira Classe. Esperamos para ver no cinema novamente, até porque, o que é a Guerra Civil sem o aracnídeo? O aranha é aquilo que todos queremos que ele seja nos filmes, aquele cara nerd que projeta seus equipamentos para salvar o dia. Apenas um moleque que ganhou seus poderes recentemente e está balançando pelo bairro do Queens e a cidade Nova York salvando os fracos e oprimidos.

IRON

Divididos Cairemos

Steve Rogers, o nosso Capitão América, o homem de outra época que sempre estava disposto a lutar pela liberdade de seu país se vê sozinho mais uma vez, após passar por uma experiência traumática no filme. O capitão vê o tratado como uma forma do governo controlar os heróis como bem quiser, afinal, Rogers trabalhava para a S.H.I.E.L.D e descobriu que ela era nada mais nada menos que a HYDRA disfarçada. Isso o faz questionar o tratado porque as mesmas pessoas que trabalhavam anteriormente com ele estão no governo junto com o tratado. Ele acredita que por mais que essas pessoas tenham ideais, estes ideais podem mudar, e quando mudam, nem sempre é para melhor. Wanda, por sua vez, acredita que é melhor se manter oculta por ter medo de não saber qual a extensão real de seus poderes. Sam Wilson caminha ao lado de Rogers e se torna seu braço direito nas suas missões e nas lutas que acontecem no filme. O soldado Invernal, James Bucchanan Barnes, ou Bucky se vê no meio de uma briga onde ele indiretamente está envolvido por conta de seu passado. Scott Lang, o homem-formiga, faz a sua aparição no filme em uma das cenas mais importantes e legais do filme, sem pestanejar, já fica ao lado do Capitão por admiração a ele.

CAP

As diferenças entre os quadrinhos e o cinema

A Guerra Civil é um dos maiores acontecimentos do universo Marvel. Nos quadrinhos ao invés de um tratado, é um registro de super-heróis do governo. Essa pessoa se alista no governo como se fosse um funcionário deles, e é obrigado a se identificar para o governo e a sociedade e fazer seu cadastro, ou seja, você fica completamente exposto para qualquer pessoa ou vilão que queira te pegar, o que gera o mesmo rebuliço de criar duas frentes no filme.

Diferente do cinema, o atira-teias é a parte vital e principal da Guerra Civil nos quadrinhos, porque a maioria dos acontecimentos nos quadrinhos sempre o tem por entorno, sem contar que existe uma gama muito maior de personagens nos quadrinhos e situações pesadas. Stark nos quadrinhos não é esse cara bonzinho que muitos estão acostumados a ver, assim como também Rogers mostra um lado sombrio ao decorrer da história.

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Capitão América: Guerra Civil tem estreia marcada no Brasil para o dia 28 de Abril

Texto por Alexandre Rodrigues

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.