Crítica – 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi

13 Horas traz a fórmula de filmes de guerra que nunca falha unindo pitadas de drama e patriotismo

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Dirigido por ninguém menos que Michael Bay (Saga Transformers e o reboot de As Tartarugas Ninja), o longa conta o ataque ocorrido em 2012 num posto diplomático dos Estados Unidos situado na Líbia. O que mais impressiona, é o fato de como o cineasta soube lidar com os fatos acontecidos, tentando trazer mais veracidade e menos exagero ao filme. Estamos muito mais que acostumados com as explosões exageradas dele em outros filmes de sua carreira, mas quando falamos de 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi, ele conseguiu atingir o ponto certo da receita.

Trazendo uma história verídica e mostrando o drama e a tensão dos soldados na época com o medo de serem descobertos e atacados. 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi faz como todo filme de guerra americano, momentos e cenas patrióticas relacionada aos Estados Unidos e seus cidadãos.

Tudo começa com a chegada de Jack Silva (John Krasinki), um ex-militar contratado para prestar serviços de segurança para a CIA na Líbia pós-queda de seu antigo líder, Muammar Ghaddafi. Ele se une a um grupo de outros cinco colegas sob a liderança do amigo apelidado de “Rone” (James Badge Dale), que serão responsáveis pela defesa do local quando o ataque acontecer, alguns meses depois

Como reparado, na maioria dos filmes de guerra sempre temos os estereótipos dentro da equipe, em 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi a fórmula se mantém. John Krasinki é o protagonista barbudão que já está, de certa forma, saturado de viver a guerra e sempre ter a incerteza de não voltar para sua mulher e filhos, enquanto James é o típico líder de equipe de bom coração que está sempre disposto a fazer o correto. Existe também o brincalhão e fanfarrão da equipe chamado entre os colegas de Tanto (Pablo Schreiber) e o espiritualizado, zen chamado de Boon (David Denman). Essa fórmula nunca falha em trazer aqueles momentos breves de comédia para aliviar a tensão que o filme e a atmosfera proporcionam.

Um novo horizonte se abre para Michael Bay

O cineasta apostou numa boa trilha sonora que acompanhasse os eventos do filme, emergindo aqueles que assistem no cenário de guerra, morte e desespero para todos, deixando as cenas ainda mais tensas e demonstrando a pressão relacionada àqueles momentos. Bay mostrou realmente ao que ele veio em 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi  mostrando a realidade da guerra com muito sangue e corpos mutilados, em nenhum momento a violência da guerra é amenizada, entretanto funciona como uma alavanca de grandeza dos personagens.

Texto feito por Alexandre Rodrigues

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.