Crítica – A Lei da Noite (Live By Night)

Quem não ama um filme sobre a máfia?

Um grupo de mafiosos de Boston, liderados por John Coughlin, (Ben Affleck, Batman vs Superman) se mudam para a ensolarada Flórida na época da Lei Seca dos EUA para tentar controlar o mercado ilegal de bebidas. O novo longa dirigido, escrito e atuado por Ben Affleck, é uma adaptação do segundo livro da trilogia “Coughlin” do autor “Dennis Lehane”, que conta a história de John Coughlin em sua escalada ao poder pelo crime organizado na década de 1920.

Como era de se esperar, o filme é cheio de ação, emoção e um pouco de romance para dar ainda mais intensidade a algo que todos amam, que é um drama com foco na máfia de época.

O elenco com bastantes nomes conhecidos (Elle Fanning “Malévola”, Brendan Gleeson “Assassin’s Creed” e Zoe Saldana “Guardiões da Galáxia”) nos imerge na trama e nos conecta com os personagens. Ben Affleck como diretor nos surpreende novamente e nos traz um longa bem dirigido, com cenas bem executadas; e como escritor, em colaboração com o autor da obra original, consegue nos remeter, com sucesso à década de 1920.

Algumas das cenas de ação nos dão um indício de como Ben será em seus próximos filmes como Batman, o que deixa a audiência ainda mais animada com o filme no geral. A trama nos entrega um romance muito bem executado, e relativamente fiel à um relacionamento entre pessoas com “diferenças” significativas, o que adiciona ainda mais emoção ao filme, que passa longe de ser um romance com cenas de ação.

O final do longa consegue arrematar a história de uma forma bem completa, de uma maneira que deixou o filme ainda mais intenso e envolvente, caso tivesse terminado conforme o “esperado”, provavelmente teria perdido um pouco do mérito como um drama.

A Lei da Noite é excelente, envolvente e definitivamente deve ser assistido no cinema, e sempre que passar nas redes de televisão a cabo.

Texto por Kiki Azuma

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.