Crítica – Annabelle 2: A Criação Do Mal (Annabelle: Creation)

A prova de que bonecas de porcelana continuam sendo aterrorizantes

“Annabelle 2: A Criação do Mal”, é o segundo filme da franquia “Annabelle”, do universo de “Invocação do Mal”, conta com a direção de David F. Sandberg (Quando as Luzes de Apagam), e traz alguns rostos conhecidos como Miranda Otto (Frankenstein: Entre Anjos e Demônios) e Lulu Wilson (Ouija: A Origem do Mal).

O filme acompanha a história de uma freira e algumas meninas órfãs que foram acolhidas por um casal que perdeu sua filha em um trágico acidente. O que as meninas não sabem é que o dono da casa, o senhor Mullins (Anthony Lapaglia, “Without a Trace”) é um artesão de bonecas, e que o mal vive lá.

Como toda sequência de franquias, havia uma certa apreensão ao começar o filme, mas que foi completamente indevido. O longa consegue manter o espectador cativado, e continua a nos assustar mesmo depois que a presença maligna é revelada. O que é uma surpresa, normalmente os filmes do genêro não conseguem produzir sustos de qualidade para a audiência depois que o rosto do monstro é revelado, e “Annabelle 2: A Criação Do Mal” não depende só dos sustos (jumpscares), existe uma história por trás da boneca sinistra mais famosa da atualidade, e todos ficamos ansiosos para desvendá-la.

A atuação por parte do elenco jovem é boa, vemos alguns rostos familiares como Lulu Wilson (Ouija: A Origem do Mal), Grace Fulton (Revenge) e Philippa Coulthard (The Catch), que conseguem levar o filme de maneira jovem e mesmo assim, nos entregando uma atuação de qualidade e plausível.

Annabelle 2: A Criação Do Mal” consegue amarrar bem as histórias, o que era algo muito aguardado, e o espectador sai do cinema satisfeito com o rumo da história, e a maneira como ele se desenvolveu. O longa não se baseia só em sustos e no aspecto tenebroso da história da boneca, e consegue nos entregar um filme de terror de qualidade, que definitivamente vale a ida ao cinema, quando estrear nesta quinta feira, dia 17 de Agosto, nos cinemas de todo o Brasil.

Texto escrito por Kiki Azuma.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.