CCXP 2016 – Entrevistamos Daya Luz e Diegho San que estiveram no estande da Saga com muitas atrações

Estande teve jogos de alunos da Saga, máscaras prostéticas e muito mais

Nos quatro dias da Comic Con Experience 2016, pela terceira vez a Saga marcou presença com um belo estande cheio de atrações variadas, houve uma experiência completa para fãs de jogos eletrônicos e cinema, com palestras sobre os temas, demonstrações de técnicas de modelagem, pintura 3D e produção de máscaras prostéticas. Teve também uma área free-to-play com seis jogos desenvolvidos por alunos do curso Playgame da Saga, fliperamas, estações de jogos de realidade virtual, sorteios diários de consoles personalizados e action figures. Junto de tudo isso, o estande trouxe um mega palco só para o Just Dance 2017 com presença de cantora Daya Luz e do bicampeão mundial de Just Dance, Diegho San. Houve competições Quinta, Sexta e no Sábado com Diegho San como um dos jurados. Os vencedores levaram para casa um Xbox One Daya Luz, customizado com a foto da cantora e com a arte do clipe “Te Dominar”.

Os seis jogos feitos por alunos da Saga foram uma diversão a parte, foi possível ver o quão bom pode ser um jogo simples feito por poucas pessoas em um bom tempo de curso, os jogos variavam de ação e luta para plataformas puzzles. Além disso haviam estações para outros jogos AAA de grandes sucessos como Mortal Kombat.

No meio disso tudo, tivemos a oportunidade de entrevistar Daya Luz e Diegho San que nos contaram suas origens no Just Dance e sua felicidade por estarem no mundo dos games. Veja abaixo:

Geeks United – Como você foi descoberta para entrar no Just Dance?

Daya Luz – Na Comic Con do ano passado [2015], eu estive presente, assim como na primeira. Eu subi no palco para jogar com o bicampeão mundial e a vice-campeã. Eu venci a partida da vice-campeã mundial, a francesa. Isso chamou a atenção da Ubisoft e me perguntaram como eu tinha conseguido ganhar dela. Eu sempre fui fã do jogo, sempre joguei Just Dance e tive na minha casa, então acabou que eles conheceram meu trabalho. Eu já tinha um clipe lançado, dirigido por Neville Page, diretor de criaturas de Avatar, ele dirigiu o primeiro clipe de “Olha para mim”, tem até uma criatura que ele fez para mim em Hollywood. Isso calhou da minha música entrar no Just Dance 2017. Foi tudo muito rápido, eles me mandaram uma base e em três dias tive compor e mandar de volta.

GU –  Como foi a sua reação quando a Ubisoft decidiu colocar sua música no jogo?

DL – Foi um sonho. Eu sempre joguei videogame, não só Just Dance, mas desde criança eu jogo. Jogava Street Fighter, Mortal Kombat, Resident Evil, tenho Arcade na minha casa e Xbox. Você ter uma música dentro de um jogo hoje, você receber o jogo ou comprar e saber que sua música está lá dentro. Às vezes eu fico imaginando “Será que sou eu mesmo?”, “Será que essa música é minha?”, “Será que essa música é minha?”. É um sonho. A primeira artista a conseguir entrar no jogo foi a Ivete Sangalo, eu sou a segunda, junto com a Anitta. Essa é a primeira música exclusiva a entrar no jogo, é uma produção da Ubisoft, a primeira artista que eles investem para ter uma música exclusiva e está rodando o mundo inteiro. Eu estou recebendo mensagens do mundo todo e está sendo incrível. Para um começo de trabalho, minha carreira está começando neste ano, está sendo uma ótima oportunidade.

GU – Sua apresentação foi na Brazil Game Show deste ano [2016]. Como foi se apresentar tanto aqui quanto lá? Com todo mundo dançando sua música

DL – Em todas as feiras que eu fui, eu dei um jeito de dançar Just Dance. Na primeira CCXP, eu subi no palco e fiquei horas dançando. Isso me trouxe bons frutos, foi brincando e se divertindo no palco que eu consegui chamar a atenção da Ubisoft, de conhecer o meu trabalho e estar no jogo. Todas as feiras que eu vou, eu procuro participar de tudo, já que sei hoje tem coisas de Game of Thrones, ano passado [2015] eu rodei a feira toda e não achei. Eu sou apaixonada por Game of Thrones. Esse ano eu vou lá e sentar naquele trono para tirar um foto. Tenho que conhecer os figurinos oficiais, que eu fiquei sabendo que tem aqui também. O mundo Geek se tornou um mundo Pop e eu sempre fui fã de artistas Pop, como Michael Jackson e Madonna, então esse é o meu mundo.

Geeks United – Como é a sua rotina para manter o preparo físico para poder jogar Just Dance?

Diegho San – Hoje em dia eu tenho uma Personal [Trainer] para fazer musculação e me dar mais resistência, para que eu não perca o fôlego tão rápido. Eu mudei a minha alimentação, acabou o cheeseburger, de vez em quando bate uma vontade, mas sem fritura, refrigerante e nada artificial. Eu me alimento direitinho e tomo suplementos, porque o Just Dance é um jogo que faz perder muito peso, então eu tive que mudar isso tudo para manter o meu ritmo.

GU – Just Dance está tendo muita competitividade em seu meio, mas não se encaixa em eSports. Você acha que há uma categoria específica para Just Dance?

DS – Não, até porque a ideia da empresa é fazer com que o Just Dance continue sendo um jogo para a família. Acho meio difícil ele se encaixar no meio dos outros jogos de tiro e futebol. Existem as competições e torneios mundiais, mas ele ainda continua sendo um jogo para diversão e festas em casa, então a empresa não quer mudar esse ritmo. Outros jogos, as premiações são em dinheiro, e os torneios mundiais dão o privilégio de visitar o estúdio e conhecer como o jogo é produzido.

GU – Como você incentivaria as pessoas a conhecerem e participar da comunidade, não apenas do jogo, mas de torneios também?

DS – É muito fácil, basta colocar o jogo em alguma festa, as pessoas param e ficam rindo, acham engraçado as pessoas dançando e perdem a vergonha. O melhor jeito para incentivar as pessoas é colocar em casa ou em festas.

GU – Outro jogos utilizam periféricos como mouse e teclado, já o Just Dance foca puramente no corpo. Você acha que outros jogos deveriam ter esse tipo de incentivo físico?

DS – É complicado, porque cada jogo tem seu estilo. O Just Dance é de dança, então tem muito movimento, mas um jogo de tiro que tivesse movimento seria muito cansativo. Dançar é cansativo, mas você já entra no jogo sabendo que vai dançar. O jogo de tiro se pensa em sentar e pegar o controle, é bem diferente.

Os dois não se cansavam nunca, após as entrevistas já foram correndo para o palco jogar com os visitantes do estande, haja fôlego, hein!

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.