BGS 2016 – Como foi se sentir um multi milionário justiceiro em Batman Arkham VR

I’m Batman. Nada mais a declarar

batman

Durante a Brasil Game Show 2016 no estande da Warner estava disponível o Batman Arkham VR, uma das mais excelentes novidades no evento com relação a Realidade Virtual (VR). O jogo estava em um local fechado em que não podia filmar ou tirar foto do jogo. Infelizmente a Demo foi bem curta mas muito imersiva e proveitosa por ser parte Bruce Wayne e parte Batman. Uma experiência para levar para a vida, afinal, todos querem ser o Batman.

Antes de começar a Demo, um instrutor explicou como funcionaria e foi me instruindo durante todo o caminho da Demo. Ele disse que caso sentisse enjoo era só avisar e parava a Demo, nesse momento já imaginei que estaria voando por Gotham e vendo tudo do alto, mas como nem tudo são flores, infelizmente não foi isso e também não tive vertigem ou algo do tipo.

A Demo de Batman Arkham VR começava comigo na pele de Bruce Wayne em sua mansão, mais especificamente um salão onde fica o seu piano. Utilizando os controles das minhas mãos era possível pegar e tocar em praticamente tudo a minha volta, um quadro da família Wayne e um piano. Ao olhar em volta dava para ver todo o salão em 360º detalhado e bem modelado, tempo depois Alfred aparece conversando comigo e entrega uma chave para abrir o piano e apertar as teclas.

Após pressionar as teclas do piano uma passagem se abriu bem sob os meus pés, enfim estava adentrando à Batcaverna. Após um tempo dentro do VR, de tão imersivo que estava nessa experiência, o meu corpo de alguma maneira sentiu este elevador descendo. Ao chegar a certo nível parei, coloquei a palma da mão no scanner e pude ver a armadura do morcego de Gotham. Eu, então, me tornei o Cavaleiro das Trevas, com sua armadura e máscara.

Após vestir o uniforme foram surgindo os famosos gadgets do Batman para testar e utilizar durante a Demo. Uma lanterna, o grapling hook e os famosos batarangs. Todos eles foram testados sem com que eu saísse do mesmo lugar, afinal, estava em uma plataforma do elevador, não havia para onde ir. Depois de brincar de tiro ao alvo com os batarangs e utilizar a lanterna para ver mais coisas a minha volta, principalmente morcegos, pude me ver no espelho. Nesse momento dava para perceber que o jogo era muito responsivo, captando o movimento tanto da minha cabeça quanto das mãos, inclusive a velocidade em que eram executados, eu literalmente era o Batman.

Depois de brincar de Tarzan me vendo no espelho finalmente cheguei no ultimo andar onde estava a mesa com todos os computadores do homem morcego, inclusive uma foto do Coringa e muitas outras coisas, assim a Demo se encerrou e voltei para o Menu Principal.

O Menu se passava no topo da delegacia de Gotham, atrás de mim era possível ver o holofote do Batsinal, por estar bem na beirada o instrutor disse para eu me inclinar para frente e dizer se enxergava algo lá embaixo mesmo estando tudo nebuloso. Nisso ele me assustou gritando e dando um toque nas costas, eu realmente achei que fosse cair, foi muito bizarro. Isso mostra o quão imersivo o VR acaba sendo, ou seja, não recomendaria uma pessoa utilizar por muitas horas seguidas.

Batman Arkham VR foi uma das melhores experiências VR que tive durante a BGS e iria de novo assim que possível, afinal, quem não gostaria de ser o Batman?

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.