Review – Redeemer
Porradaria e chutes para todos os lados
Redeemer é um jogo Gambitious Digital Entertainment em que a história de acompanha Vasily, um ex-mercenário fugindo das forças sombrias pelas quais ele já trabalhou, os jogadores irão bater, chutar, martelar, cortar, esmagar e disparar através de um exército de agentes de elite em uma missão de acerto de contas e redenção. De golpes em stealth, até matanças generalizadas, cada movimento é uma explosão de energia e design de som visceral.
Redeemer é um brawler de ação top-down onde tudo e a todo é necessário dar umas belas porradas. O jogo já começa frenético com o monastério sendo invadido e Vasily tentando entender o que está acontecendo, a partir daí é pé na porta e soco na cara. É possível utilizar armas de corpo a corpo e de fogo ao decorrer das fases, mas nada que mude muito o gameplay, depois de uma hora de jogo já fica bem repetitivo por não ter nada diferenciado, não existe diferença de combos de maneira alguma.
Em quesito design de som, o Redeemer merece muitos elogios, por causa disso é possível “sentir” a intensidade das porradas de Vasily em seus inimigos, cada soco mais intenso que o outro ao ver os oponentes voando. O visual do jogo também é muito bonito com seus cenários e a arte das cutscenes fazem o jogo ser bem único.
A história não acaba tendo grande desenvolvimento também, indo de clichê a clichê do começo ao fim. Uma pessoa que queria fugir de seu passado violento ao tentar encontrar paz e tranquilidade, quando um acidente acontece e é preciso reviver tudo novamente. A partir daí, nada de inovador na história. O ar de toda a graça de Redeemer são simplesmente as porradas, a violência e convenhamos, não é todo dia que a gente encontra um Monge de All-Star.
Redeemer é divertido e pode ser zerado em questão de algumas horas dependendo da dificuldade que o jogador tenha. Vale o passa tempo e a sensação de dar pelas pancadas e adversários e execuções de diversas maneiras. O jogo já está disponível na Steam e GOG.com.