Review – Far Cry New Dawn

Mesmo mapa, menos coisas, novas vilãs

Muitos se assustaram e aproveitaram o novo mundo criado em Far Cry 5 e fizeram os três finais alternativos disponíveis no jogo. Far Cry New Dawn pega um desses finais e continua sua história, 17 anos após o ocorrido, um novo protagonista surge, no mesmo mapa de Hope County, porém, enfrentando gêmeas vilãs que fundaram um pequeno império moldado a violência.

Far Cry New Dawn, assim como seus dois últimos predecessores, é baseada em uma figura vilanesca. A história aqui se passa 17 anos após uma bomba nuclear atingir Hope County, Montana, um condado fictício que havia sido dominado por um culto apocalíptico conhecido como “Projeto do Portão do Éden” no título anterior. Agora com As Gêmeas como vilãs, o protagonista tem que acabar com seu império violento e tentar constituir paz na nova Hope County.

A narrativa de Far Cry New Dawn não impressiona tanto, por termos experimentado vários lugares, épocas e vilões diferentes. Por ser um local pós apocalíptico, Hope County até que tem bastante vida, se for considerar o fato, seja de fauna, flora e inimigos. As Gêmeas não chegam a chocar ou assustar muito, pois muitos vilões passados foram bem mais extremos e executavam coisas fora do normal. O mapa do jogo é mesmo sem tirar nem por, somente com mudanças visuais, trazendo um jogo mais colorido.

A personalização de personagem chega a ser bem mais compacta em comparação com o título anterior. Muitos títulos da Ubisoft trazem mapas grandes com bastante conteúdo. Porém os de Far Cry New Dawn deixam a desejar, com poucos números de objetivos espalhados pela área. Atravessar toda a extensão do jogo é que fica um pouco ruim. Controlar os carros em Far Cry New Dawn é uma tarefa árdua, principalmente se você quer ser um astro de ação e atirar para todos os lados. A mira automática ajuda bastante nestes momentos e a função de piloto automático também, porém alguma missões exigem uma certa habilidade no volante. Isso pode exigir que o jogador refaça alguma vezes.

O jogo traz missões secundárias repetitivas, tornando as primárias mais proveitosas. Mesmo sistema de “Guns for Hire”, onde é possível recrutar e ter assistência de alguns personagens no jogo para Outposts e outras tarefas. O conteúdo no mapa é bem limitado, com pouco aproveitamento para algo tão vasto.

Far Cry New Dawn peca no conceito de mundo aberto da Ubisoft. A trilha sonora é fantástica e ganha grande destaque, fazendo o jogador encostar o carro e aproveitar um pouquinho. Um spin-off que poderia ter tido mais trabalho antes de lançar e não somente um “mod” colocado no jogo todo, perdendo grande parte de seu conteúdo e variedade.

Nota: 5/10 Seguidores do Seed tristes

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.