Review – Ni No Kuni II: Revenant Kingdom

Mais do que um simples JRPG

Muitos JRPGs fazem grande sucesso por seus personagens carismáticos, histórias bonitas e cenários deslumbrantes, Ni No Kuni II: Revenant Kingdom vai bem além destes tópicos. O jogo traz uma história muito madura e um enredo bem semelhante de acontecimentos reais. Personagens que se conectam e juntam forças para melhorar o mundo, cenários maravilhosos, criaturas fofas e uma trilha sonora que se destaca. Produzido pela Level-5 e distribuído pela Bandai Namco, Ni No Kuni II: Revenant Kingdom excede as expectativas de um JRPG.

A história de Ni No Kuni II: Revenant Kingdom começa apresentando Roland, um presidente nos anos anuais que estava próximo de um bombardeamento nuclear de uma cidade, após o ocorrido, ele sobrevive e acaba sendo transportado para um mundo paralelo e conhece Evan, um garoto que estava para se tornar Rei no lugar de seu falecido pai, mas sofre um golpe de estado do conselheiro do mesmo. Após fugirem planejam criar um novo reino do zero e selar um tratado de paz com todos os outros do mundo e assim acabar com qualquer tipo de guerra.

Só na sinopse é possível ver a profundidade na história que o jogo traz, principalmente ao ver que existem coisas erradas nas diferentes formas de governo de cada reino apresentado no jogo, e assim Evan resolve acabar com todos os problemas sem causar transtorno algum para ninguém. Um enredo muito interessante e contado no ponto de vista de uma criança que acha um pouco de cada coisa errado e aprende para ser um Rei melhor para seu novo reino.

Seu gameplay, apesar de inicialmente genérico, desenvolve bem ao longo do jogo. Sua mecânica de Action RPG não impressiona de começo, mas com suas peculiaridades como, os Higgledies,  combos de habilidades com as armas e mudança nos “status para combate” impressiona bastante e faz com que o combate varie bastante a cada vez. O mundo aberto é fofo, lindo e nostálgico ao mesmo tempo, principalmente por se assemelhar ao Final Fantasy VII, por serem chibis é uma fofura ver os personagens andando por um mundo vasto naquele formato.

Em quesito Quest, as principais são bem abrangente, já as secundárias chegam em um ponto de serem repetitivas e até cansativas por serem algumas de “menino de recados” de buscar e trazer coisas, mas ajuda bastante para upar. Chega um ponto no jogo que é necessário ter um Level alto para poder se equiparar com os monstros que de uma hora para outra ficam bem fortes e dão muito dano.

Os cenários e a trilha sonora são incríveis e casam perfeitamente, cada reino e localidade acompanham sua música tema que ajudam a apresentar o perfil daquele lugar, tanto no World Map quanto nos locais o visual é lindo e não decepcionam, assim como todo JRPG. Os menus são bem simples e intuitivos, nada tão complexo que dificulta o entendimento ou atrapalhe o jogador ao decorrer do tempo.

Ni No Kuni II: Revenant Kingdom impressiona demais e é um JRPG que merece ser jogado, um jogo que foi lançado no tempo certo relacionado a momentos históricos atuais, carrega um grande tema junto de seus personagens carismáticos e com peculiaridades, ajudando no enredo e no desenvolvimento da história. Apesar de colorido e animado o jogo ameniza todo o peso, mas é possível observá-lo com bons olhos.

Ni No Kuni II: Revenant Kingdom já está disponível para PC e PS4.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.