Review – Destroy All Humans (2020)
Destroy All Humans se trata de um remake do jogo de mesmo nome lançado em 2005 para o PlayStation 2 e Xbox. Ambientado nos Estados Unidos da década de 50, a história é protagonizada pelo irreverente Crypto-137, um alien da raça Furon. Seu objetivo é bem simples, coletar o DNA humano, que contém pequenos traços de DNA Furon, permitindo que a espécie perdure. Não esquecendo claro de resgatar sua “versão original” do cativeiro humano. Após algumas missões, a história se desenvolve de maneira interessante, explorando o potencial destrutivo dos Furons!
A narrativa está competente, tendo recebido uma repaginada visual nas cutscenes e sincronização labial. Os diálogos originais foram mantidos, continuando tão engraçados quanto antes. O título faz diversas piadas e críticas ao cotidiano americano de 1950. As críticas vão desde Miss Americanas até os discursos políticos que citavam ameaças comunistas do “além”. Espere dar boas risadas na louca aventura que é essa história.
A estrutura de missões remete a época do PS2. Com 23 missões no total, você seleciona elas através de um menu específico. Cada missão apresenta objetivos opcionais que concedem uma quantia bônus de DNA ao serem completadas.
Elas também possuem quatro tipos de desafios como Abdução, Corrida, Armagedom e Baderna. Com mecanismos próprios e cronômetro marcando tempo, estes desafios ajudam a aumentar a duração do jogo e recompensam o player com uma quantia generosa de DNA.
Falando especificamente sobre o trabalho de “ressuscitar” o jogo, a THQ Nordic acertou mais uma vez. Toda a parte visual impressiona, desde as cutscenes da história até os cenários e personagens. A repaginada concede um ar de novo interessantíssimo pro jogo, dando a sensação de ser a primeira vez que jogamos o mesmo.
Outro elemento digno de nota é a trilha sonora totalmente imersiva. Os efeitos sonoros que remetem a aliens são um acerto em cheio, transportando o jogador pro universo proposto.