Folheando – Black Clover Vol 1

A ausência dos gritos deixa mais agradável

Em um mundo onde magia é tudo, Asta é um garoto que, mesmo incapaz de utilizá-la, almeja o posto de “Rei Mago”, o maior entre os magos, a fim de provar sua força e cumprir a promessa que fez com seu amigo. Uma história clichê que já foi vista em muitos animes conhecidos, um deles sendo o famoso Naruto. Ao invés de Chakras se utiliza poder mágico, a base de tudo no mundo de Black Clover. Escrito por Yuki Tabata, este shonen de fantasia está sendo lançado no Brasil pela Panini Planet Mangá.

Para muitos, o protagonista pode ser um personagem irritante que só fala alto e é desprovido de inteligência, mas o mangá deixa isso um pouco mais agradável por ser representado em balões e descarta o fator de ouvir os berros de Asta, como no anime. Alguns personagens que aparecem durante a história chegam a ser mais interessantes que o próprio protagonista, afinal, qual mangá não faz isso?

O enredo de Black Clover é direto e não enrola, sendo possível ler um volume inteiro sem interrupções ou cansar o leitor. Existem momentos engraçados que descontraem, assim como horas que chegam a ser intensas durante o combate. Personagens interessantes desde o primeiro momento até o final do volume.

Assim como outras obras, Asta é um jovem bobo, porém promissor com poderes desconhecidos por muitos, com um “iniamigo” que promete lutar contra um dia e se tornar o ser mais poderoso de todos. Apesar deste clichê, muitos podem se interessar por envolver magia e grimórios, livros de feitiços, rituais e encantamentos mágicos utilizados pelos personagens.

No geral, chega a ser um mangá interessante com belos traços e visuais. Ele tem 192 páginas, com folhas e medidas no padrão de um mangá tradicional. Será uma série bimestral, no valor de R$21,90. No Brasil, para quem quiser aguentar os gritos, o anime pode ser acompanhado através do serviço de streaming Crunchyroll.

Black Clover Vol 1 já está disponível nas bancas, livrarias e no site da Panini.