Crítica – Tinha Que Ser Ele? (Why Him?)
Não é mais uma comédia romântica
Ned Fleming (Bryan Cranston, “Breaking Bad”) é o pai de família e empresário nesta nova comédia estrelada também por James Franco (“Homem-Aranha”), Megan Mullaly (“Will and Grace”), Cedric the Entertainer (“Madagascar”) e alguns outros rostos conhecidos, que conta a hilária história do drama familiar durante o feriado de final de ano, onde os pais viajam para conhecer o namorado de sua filha, um milionário de Los Angeles, Laird Mayhew (James Franco). Tudo começa a dar errado quando o jovem se prova um pouco peculiar demais para o gosto do pai.
Tinha Que Ser Ele? é uma comédia surpreendentemente boa, o trailer consegue nos deixar ansiosos por um filme leve, com boas piadas e um toque de emoção, e é exatamente isso que nos entrega. O romance entre Laird e Stephanie (Zoey Deutch “Academia de Vampiros, o Beijo das Sombras”) acaba não sendo o ponto principal do filme, e isso fortalece o longa, que prefere focar no lado familiar e na animosidade cômica existente entre Ned e Laird.
A dinâmica entre os protagonistas é excelente, fazendo de Tinha Que Ser Ele? uma comédia prazerosa, com boas piadas, bom desenvolvimento dos personagens e boas atuações. No geral, é um bom filme, mas poderia ter sido pelo menos 10 minutos mais curto. As piadas, mesmo sendo engraçadas, acabam se alongando demais em alguns pontos do filme, fazendo com que o espectador espere por um fim rápido e eficaz
Tinha Que Ser Ele é uma comédia agradável, que com certeza irá te fazer dar gargalhadas no cinema, mas provavelmente não se tornará o seu filme de natal favorito. Em meio a grande estreia da semana “A Bela e a Fera”, ele pode acabar ficando perdido em sua lista de prioridades para o cinema, mas que definitivamente vale ser assistido quando passar em canais de exibição de filme na sua TV.
Tinha Que Ser Ele estreia dia 16 de Março nos cinemas de todo o Brasil.
Texto escrito por Kiki Azuma