Review – Street Fighter V

Jogamos o Early Access de Street Fighter V e seus problemas iniciais tem justificativa

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Street Fighter V era um dos jogos mais aguardados de 2016, tanto pelos fãs frenéticos de longa data da franquia quanto para os jogadores casuais. O jogo contém 16 personagens já liberados, um dos grandes destaques sendo a Laura, a nova personagem brasileira do jogo entrando “substituindo” o Blanka, e mais quatro que estarão disponíveis com a Season Pass. Com maravilhosos cenários e um belo visual, Street Fighter V não deixou de ser um favorito, mas em sua semana de lançamento deixou muito a desejar.

Para quem já é macaco velho, a mecânica em Street Fighter V não houve mudanças muito drásticas em seu gameplay ao comparar com o anterior da franquia. Uma mudança que o próprio Yoshinori Ono disse em uma entrevista é que o V está cem vezes mais fácil que o Street Fighter IV.

Tendo os combos clássicos de Ryu e Ken com meia lua e soco fraco e combos novos, mas nada fora do normal, com a Laura e Rashid, também deixando o Parry mais fácil de ser executado por todos. Já o Dhalsim, além do visual, ele também veio com algumas habilidades diferentes comparado aos anteriores, um exemplo é o seu famoso Yoga Fire que ao invés de ser jogado para frente, o projétil faz uma parábola.

O layout do Street Fighter V durante as lutas está bem mais simples e limpo em comparação com seu anterior, deixando um bom campo de visão e sem muita poluição para não incomodar os jogadores e talvez acabar se distraindo. Duas novas adições ao combate de SFV são, a barra de atordoamento e o V Trigger.

Nos jogos de Street Fighter já haviam a possibilidade de atordoamento, mas não era representado em lugar algum, mas os jogadores sabiam que era causado por causa de um longo período de golpes recebidos sem defender ou contra atacar, causando o personagem a ficar atordoado, sem fazer nada por alguns segundos, dando chance para o adversário aproveitar.

Agora, o V Trigger pode ser executado ao apertar os dois botões de soco e chute forte ao mesmo tempo e sua função varia a cada personagem. Em alguns, o efeito é instantâneo e o lutador faz um movimento ou golpe especial, já outros personagens ganham um power up por um certo período, deferindo golpes mais fortes. Ambos podem ser muito cruciais para os jogadores darem a volta por cima durante a luta.

Agora, com relação a semana de lançamento do Street Fighter V, houve certos problemas, ele estava basicamente incompleto. O modo História não continha quase nada, trazia umas três lutas com cada personagem do jogo e uma apresentação das suas histórias contadas com artes num estilo clássico criadas por Bengus, um famoso artista japonês que trabalhou em vários projetos de Street Fighter no passado.

Eu, como um jogador bem inexperiente de jogos de luta, fiquei um pouco chateado pelo jogo não ter modo Arcade, algo clássico dos jogos de luta para se jogar offline não tinha na semana de lançamento de SFV. Não somente eu, mas muitos dos fãs acharam ruim. Só era possível jogar no modo Online Casual ou Ranqueado, algo que eu não tive diversão alguma, pois os jogadores Online não me davam chance alguma de apertar um botão qualquer.

Mesmo com somente o modo Online disponível, a conexão era muito instável, caindo durante as partidas varias vezes e acontecendo problemas ao criar Lobby para jogar com os amiguinhos.

Mas com relação a todos estes problemas a Capcom se pronunciou e disse que a partir de Março muitas coisas serão arrumadas nos próximos patchs, assim, para termos o jogo completo o mais rápido possível. Então, é só aguardar, pessoal!

Street Fighter V já está disponível para Playstation 4 e PC.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.