Review – Prey: Mooncrash

Olha o bicho vindo

A ideia de Prey é algo simplesmente assustador. Onde estão os meus inimigos? Eles podem se disfarçar de qualquer coisa do cenário. Então a primeira experiência do game é de deixar qualquer um paranoico. Acredite em mim quando digo que xícaras podem ser muito ameaçador. Durante a E3, a Bethesda anunciou o DLC Prey: Mooncrash, para oferecer mais daquele mundo, porém de um jeito diferente.

Apesar do Inception, a premissa de Prey: Mooncrash é simples. O jogador controla um personagem que deve controlar alguns personagens em uma simulação. Dentro desta realidade virtual, é preciso fazer com que essas figuras escapem, de formas diferentes. A pitada de dificuldade está no fato que os ambientes são gerados proceduralmente, ou seja, quando morrer, a fase estará com perigos diferentes.

Se a imprevisibilidade do jogo base já era assustadora, em Prey: Mooncrash, isso alcança um nível infernal. Para habilitar os outros personagens é preciso encontrar os corpos deles na simulação. Cada escapatória precisa ser minuciosamente calculada, porque a realidade virtual tem um nível de perigo contínuo. O que isto significa? Se você conseguir escapar com a figura X e o perigo da simulação chegou no nível 2, você terá que continuar daí. Caso esse fator alcance o grau 5, o jogador é expulso e obrigado a começar de novo.

Apesar da dificuldade, Prey: Mooncrash expande de maneira magnífica e fresca o cenário do jogo base. Além disto, o conteúdo adicional tem um ótimo nível de replay, permitindo que novas estratégias possam ser formuladas para sair desta realidade virtual bizarra.

Prey: Mooncrash já está disponível para PC, Xbox One e PS4

Kaio Augusto

Uma pilha gigante de referências. Perdido entre produções orientais e ocidentais, seja nos games, música,literatura, cinema ou quadrinhos. Gasta horas pensando em aventuras de RPG de mesa, teorias malucas ou apenas o que fazer em seguida.