Review – Monster Hunter World (PC)

Um port melhorado e bem adaptado

A série Monster Hunter, desde o Nintendo Wii, era presente principalmente em plataformas portáteis. Os games sempre eram elogiados, porém a comunidade era um pouco fechada e sem um grande alcance de público. O anúncio de Monster Hunter: World na conferência da Sony durante a E3 2017 pegou os fãs de surpresa, pois este seria o primeiro jogo da franquia em um “console de mesa” após 9 anos. O que muitos não sabiam na época é que esta escolha foi uma das melhores para Monster Hunter. Mais detalhes podem ser revistos aqui na primeira review do jogo, este texto tem mais intuito em discorrer sobre o jogo para o PC.

Em sua presença nos portáteis, um dos grandes desconfortos das longas caçadas era controlar a câmera, mas a presença de Monster Hunter: World em um console com duas alavancas torna a experiência ainda melhor. Toda a saga é baseada em um combate de ação, com elementos de RPG, onde a velocidade de reação é primordial. Quando o processo de ter sempre o inimigo no campo de visão é simplificado, toda a luta ganha um sentido maior, tornando-se fluída.

Essa adaptação para o PC foi feita de maneira magistral, no momento em que é possível escolher jogar utilizando o teclado e mouse ou no controle, o estilo de menu para os itens mudam, facilitando para qual modo o jogador prefere utilizar. Uma das vantagens em se jogar no teclado é na questão de utilização em itens em teclas de atalho, algo que parecia ser muito limitado no PS4 pela pouca quantia de botões. Sendo assim, o jogo se assemelha à um MMORPG, tendo uma tecla para cada item a ser utilizado durante a caça.

Pela câmera ser controlado através do mouse, muitas vezes acaba sendo desnecessário utilizar o sistema de lock on na criatura, pois se tem mais controle e muitas vezes deixar o lock no monstro atrapalha na hora de desferir os golpes mais pesados. Outra implementação deveras confortável é o botão de auto run, abdicando a ato de segurar o shift para o personagem correr, função muito utilizada durante as missões.

A análise de Monster Hunter: World foi feita em uma máquina com uma placa de vídeo da NVIDIA, a Ge Force GTX 1060 6GB. Com os gráficos todos no High, foi possível obter uma ótima qualidade gráfica e visual deste belíssimo jogo, com leves quedas de quadros de 60fps para 54fps em momentos mais “emocionantes”, mas nada que afetasse a jogatina ou incomodasse ao olhar. No geral, Monster Hunter: World rodou tranquilamente com a placa e não houve problema algum durante as caçadas. Sua trilha sonora ao utilizar um headset é fantástica, mesclando com os acontecimentos dentro do jogo, assim como os efeitos sonoros 3D com profundidade, simulando estar dentro de uma floresta de verdade ao ouvir diferentes criaturas em volumes variados.

Para os que preferem jogar RPG no teclado e mouse, Monster Hunter: World é extremamente recomendado e divertido quando se caça com os amigos ou ás vezes sozinho. O jogo já está disponível para PC, PS4 e Xbox One.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.