Review – For Honor
Na hora do pau todo mundo se da mal
For Honor é o novo jogo de guerra em terceira pessoa da Ubisoft estrelado por três facções poderosas: Cavaleiros, Vikings e Samurais. O jogo traz um mundo hostil e recheado de selvas exuberantes e ruínas majestosas, conta com uma história épica sobre guerreiros lendários lutando por causas quase perdidas no modo Campanha, além de um modo multiplayer que revelam desafios brutais e emocionantes. Desenvolvido pela Ubisoft Montreal com a colaboração de outros estúdios da Ubisoft (como Quebec, Toronto e Blue Byte), For Honor oferece uma envolvente campanha e um emocionante modo multiplayer
For Honor foi uma grande aposta da empresa que deu certo, trouxe um gameplay diferente de muitos jogos que ela já fez e com uma ideia inovadora. Um combate corpo a corpo muito bom, mas que para os muitos desesperados pode ser ruim na hora de executar online.
A história de For Honor é algo bem básico, eu esperava mais, parece que fizeram o modo campanha só para ter um. É uma história rasa que o jogador passa pelas três facções e algumas classes, mas sem aprofundamento algum, só tem para ter e ver ali. Talvez o medo de se tornar um Titanfall e não ter modo Campanha foi maior. Uma coisa que pela estética, parece que a Ubisoft reaproveitou o menu do Rainbow Six Siege e aplicou para o For Honor, não é algo ruim, se encaixou bem e tem o mesmo esquema de comprar as classes, fazer as missões do dia para ganhar pontos e customizar o personagem.
O destaque do jogo é o Multiplayer que traz três modos diferentes, seja contra jogadores online ou contra AI. Dominion, Deathmatch e Duel & Brawl. Os três funcionam muito bem e são modos excelentes para cada tipo de jogador, os que gostam do famoso “tirar um x1”, jogar em equipe ou só sair matando todo mundo por aí.
Cada facção tem quatro classes para se escolher, onde cada uma tem um estilo. Um padrão que já vem liberado que tem alcance médio, um Tank com escudo e uma arma mais pesada, um assassino para um combate mais rápido e um híbrido com lança que tem longo alcance e é bom para defesa. Entre as doze classes não há muita discrepância se for analisar o fato facção, tem suas pequenas diferenças com relação a equipamentos e estilo de combate, somente isso, mas todas são equilibradas entre si, não há desvantagem de uma classe para outra, isso vai do jeito que o jogador atua durante o combate.
Todas são bem divertidas e diferentes de se jogar. Um fator interessante existente em For Honor é uma Lista de Combo de cada classe para fazer durante o jogo, ou seja, não é só sair apertando botão de bater como se fosse um hack’n slash qualquer, mas executar combos e ser efetivo contra seu adversário.
As partidas são bem rápidas, nunca chegam a um nível de tempo em que canse o jogador, o modo Duel & Brawl é para duelos 1×1 ou 2×2, uma arena pequena do mapa para que os jogadores duelem entre si. O modo Deathmatch coloca oito jogadores em dois times de quatro para duelar também, quem chegar a mil pontos primeiro é o vencedor. Já Dominion é um modo mais trabalhoso em que o mapa contém três pontos de controle e os times tem que dominar para pontuar, ao atingir mil e eliminar todos do time adversário, o jogo acaba.
Modos bem simples e rápido que pode trazer horas e horas de diversão, principalmente se estiver jogando com amigos e tentar tirar vantagem de duelar dois contra um. Uma diversão a parte do jogo é jogar o oponente do penhasco ou armadilhas, isso agiliza bastante o processo de duelo. No geral, a Ubisoft acertou em cheio com For Honor o problema maior acaba sendo jogar online, o tempo de espera muitas vezes acaba sendo cansativo e algumas partidas com problemas.
For Honor já está disponível para Xone, PS4 e PC.
