Review – Crossing Souls

Sinta a nostalgia e viva essa aventura totalmente retrô

O desenvolvedor independente Fourattic e a Devolver Digital lançaram Crossing Souls, um conjunto de ação e aventura em um subúrbio da Califórnia no meio de um evento sobrenatural que balança a pequena comunidade de Tajunga, à medida que grandes forças sitiam a cidade. Controle cinco personagens: Chris, Matt, Charlie, Big Joe e Kevin, cada um com suas próprias habilidades e estilos de combate.

Crossing Souls traz tudo de bom em um jogo da década de 80, sua história, seu visual, seu gameplay e sua trilha sonora. É possível dizer que é um jogo clássico da década e teria gente que acreditaria. Seu gameplay é bem simples e apresenta um estilo isométrico com muita ação e puzzles simples para se resolver. Através da jornada será necessário utilizar todos os personagens para a resolução de certos enigmas, já o combate tanto faz, utilize o que mais favorece na batalha.

Apesar de ser um joguinho de aventura onde crianças estão envolvidas, seu peso dramático acaba atingindo os mais fracos em momentos inesperados. A história tem cerca oito horas com um enredo amarrado e intrigante, seu final é bonito e pode ser confuso à primeira vista.

As cutscenes de Crossing Souls são nostálgicas e familiares aos olhos de quem já viveu na época de Space AceDragon’s Lair. Seu visual de 16bit e sua trilha sonora casam bem, causando uma imersão ainda maior e sempre remetendo a todo instante à década de 80. Crossing Souls é um prato cheio para fãs de Stranger Things e o filme It – A Coisa (2017), ou seja, a nova geração irá aproveitar tanto quanto os mais velhos que vivenciaram jogos da época.

Um jogo que traz uma grande aventura com personagens cativantes, trazendo risadas e lágrimas em momentos exatos. Uma combinação de música e visual característicos com um gameplay típico mas nada enjoativo. Cheio de referências da própria Devolver e até mesmo da época, Crossing Souls vale muito a jogatina.

Crossing Souls já está disponível para PC e PS4.

Otto

Um rapaz que fez do hobby um trabalho. Sempre interessado em aprender e conhecer mais. Gamer desde criança e aficionado por Board games. Altas madrugadas jogando e trabalhando incansavelmente.