Folheando – The Irregular At Magic High School (The Irregular At Magic High School)

Mais um mangá de magia e laços familiares, mas não necessariamente do modo que estamos acostumados

Durante a Bienal do livro 2018 tivemos a sorte de receber da editora Panini o Vol 1 da adaptação para mangá do ligh novel “The Irregular At Magic High School” (Mahouka koukou no rettousei) de Tsumu Sato. O anime foi produzido pelo estúdio Madhouse em 2014, conquistando alta posição no My Anime List e, consequentemente, fãs ao redor do mundo.

A história gira em torno de um casal de irmãos ingressando na elitista escola federal de magia, onde os alunos com notas mais altas são chamados de “Bloom”, e o restante é chamado de “Weed”. A separação é tão nítida que nem os uniformes, exames ou muito menos o tratamento recebido é igualitário, os Weeds estão lá apenas para preencher um espaço e são sempre lembrados disso.

O universo da trama trata a magia como uma tecnologia desenvolvida para o combate e cura, portanto para ser um mago, é necessário habilidade técnica. É aí que o conflito se inicia, os irmãos Tatsuya e Miyuki Shiba entram em classes separadas. Ela se torna estudante de honra e representante enquanto ele é apenas um Weed, deixando Miyuki inconformada, pois aparentemente Tatsuya esconde algum segredo sobre suas habilidades.

Além do enredo principal, uma característica peculiar é a constante tensão sexual/amorosa entre os dois irmãos, o que é perceptível a todo o momento e por todos os outros personagens envolvidos, que é deveras desconfortável. Nada é consumado, mas provavelmente esse é o fator decisivo para amar ou odiar a saga. Os demais personagens são divertidos, possuem alguns clichês, mas não obtemos muita profundidade.

A Panini traz o shonen com o mesmo número de páginas da edição japonesa (194) e será uma série bimestral encerrando com 4 volumes no valor de R$ 21,90 cada, justificado pela qualidade e quantidade de páginas.

The Irregular At Magic High School já está disponível nas bancas, livrarias e loja digital da Panini.

Texto por Lolla Hattori