BGS 2017 – Primeiras impressões de Monster Hunter World e Detroit: Become Human

Um dos maiores destaques da BGS 2017 no estande da Playstation, certamente foram os futuros lançamentos mais comentados Monster Hunter: World e Detroit: Become Human. Tivemos a oportunidade de jogar as duas demonstrações disponíveis no evento e contamos, abaixo, nossas primeiras impressões.

Um game para caçadores

Monster Hunter: World, desenvolvido e produzido pela Capcom, é um jogo com uma ambientação e visual estonteantes. Logo de cara, nosso personagem é apresentado a um novo mundo, cheio de criaturas perigosas e gigantescas. A demo disponível na BGS colocava quatro jogadores em modo cooperativo para caçar um dos monstros enormes que habitam aquele local. Antes da batalha, é possível se preparar e escolher itens do arsenal como diferentes armas, sets, poções; o que pode ser feito para adequar o caçador ao seu próprio estilo de jogo. Já em termos de jogabilidade, Monster Hunter segue a fórmula tradicional da franquia, consagrando-se como um RPG de ação em que colaboração e paciência são a principal fórmula para enfrentar e derrotar os inimigos.

Seja um herói, seja um androide

A demonstração de Detroit: Become Human é um verdadeiro teste emocional. É quase impossível não se envolver com a história, ainda que haja poucas informações a respeito do título como um todo. Sabe-se que o jogo produzido pela Quantic Dream abordará questões filosóficas ao tratar da consciência em androides. Contando com uma perspectiva em primeira pessoa, o game de cara nos faz lembrar de títulos como Beyond Two Souls e Heavy Rain (também obras da Quantic Dream), ao construir uma narrativa com profundidade e apresentar ao jogador, uma jogabilidade focada na investigação e nas escolhas dos diálogos.

A curta história nos colocava na pele do androide e membro da polícia Connor, que é convocado pela corporação responsável pela fabricação dos robôs para agir como negociador. Connor deve lidar com outro androide, Daniel, cujo comportamento destoante provavelmente estaria associado à erros de programação. O policial então deve vasculhar a residência e fazer seu máximo para salvar Emma, a garota que foi feita de refém por Daniel. Para conseguir negociar da melhor forma possível é preciso encontrar pistas e informações sobre o que realmente aconteceu. Quanto mais o cenário é explorado, mais detalhes são adicionados à negociação, permitindo que o jogador obtenha diferentes finais.

É uma pena que a jogabilidade tenha alguns problemas como mal posicionamento de algumas câmeras em certos cenários e a dificuldade para lidar com as interações em mini quick time events. É preciso girar o analógico de uma maneira muito específica e passar o dedo no touchpad ao mesmo tempo para interagir, o que acaba por prejudicar por vezes o ritmo do jogo. No mais, a cativante narrativa de Detroit tem tudo para torná-lo extremamente promissor.

Monster Hunter: World tem previsão de lançamento para 26 de janeiro de 2018 para Xbox One e PlayStation 4 (com uma data de lançamento para PC mais tarde). Já Detroit: Become Human deve ser lançado em algum momento de 2018, exclusivamente para o PS4.

Letícia Motta

Huge nerd. Apaixonada por eSports, JRPG's e ficção científica. Passa as horas vagas nos videogames e PC.