Análise – Alien: Covenant do Escape 60

Na Escape Room, ninguém pode ouvir você gritar

A franquia Alien se apoia em diversos momentos na sensação de claustrofobia para criar a ambientação assustadora de algumas cenas. E talvez a melhor maneira de emular isso no mundo real seria uma Escape Room. Com o lançamento de Alien: Convenant, a Escape 60 realizou uma parceria com a Fox para fazer com que um pouco do terror espacial fosse trazido para a realidade.

Como toda Escape Room possui um pouco de storytelling, nesta os jogadores são membros da tripulação da nave Convenant que receberam uma transmissão vinda de um planeta próximo e decidem averiguar do que se trata. Após um passeio pela superfície deste ambiente misterioso, ao retornar para a nave um dos membros morre de maneira misteriosa, expelindo uma estranha criatura de seu corpo. Agora os jogadores tem uma hora para escapar dessa forma de vida espacial. É muito empolgante o fato da sala possuir a mesma sinopse de Alien: Covenant, aumentando um pouco mais imersão no jogo. Além de um bom storytelling, a Escape Room também apresenta um cenário rico em detalhes que consegue auxiliar mais ainda os jogadores a sentirem dentro de uma nave. Existem objetos que parecem cheios de significado, mas estão lá para distrair a atenção, cabe aos participantes terem olhar afiado para diferenciar o que será útil no futuro.

A Escape Room de Alien: Covenant tem um série de puzzles que fogem dos vistos em outras salas.E mesmo sendo muito diferente, uma das maiores qualidades desta Escape Room é a fluidez de seus enigmas. Poucas respostas parecem confusas ou são difíceis de decifrar, tornando o jogo dinâmico e não prejudicando o desafio. A Escape Room de Alien: Covenant consegue misturar o universo presente neste tipo de jogo com a tensão criada pelos filmes de Ridley Scott, sendo uma ótima atividade para fãs da franquia ou mesmo para jogadores que nem ao menos viram Alien Vs Predador.

Kaio Augusto

Uma pilha gigante de referências. Perdido entre produções orientais e ocidentais, seja nos games, música,literatura, cinema ou quadrinhos. Gasta horas pensando em aventuras de RPG de mesa, teorias malucas ou apenas o que fazer em seguida.